QUE ÁGUA PODEMOS BEBER
Texto de reportagem com o Engenheiro Rubens Harry Born publicado na Revista ÉPOCA de 16 de julho de 2007.
POR CAROLINE DE PAULA BALBINO
Trata-se de uma entrevista com o engenheiro Rubens Harry Born, doutor em saúde pública e especialista em uso e gestão de água e diretor da ONG Vitae Civilis.
O engenheiro tem feito diversos investimentos em adaptações de sua residência com o escopo de fazer a capitação de água das chuvas para seu consumo e de sua família. O especialista diz confiar na água em que bebe.
A revista com a finalidade de informar seus leitores, traçou alguns questionamentos com o escopo de elidir dúvidas freqüentes relacionadas ao aproveitamento da água das chuvas e suas peculiaridades.
A primeira pergunta foi a seguinte: “É mais seguro beber água da rede de abastecimento ou engarrafada?”.
Segundo o especialista, pode depender de vários fatores e o primordial é conhecer o trabalho de abastecimento de sua cidade e se o manancial que abastece esta região possui boas condições para o consumo de sua água.
Born traz alguns dados da realidade brasileira que mostram o despreparo do poder público em atender a população com padrões de qualidade da água com a devida qualidade estabelecida pela OMC, qual seja, a região Norte e Nordeste. O mesmo também informa que a população possui mecanismos de acesso a tais informações de seus mananciais através da Secretaria de Saúde dos municípios, como também a obrigação das empresas de abastecimento em informar tal qualidade da água que distribuem.
A segunda pergunta é “porque nem sempre se pode beber água direto da torneira”, e o especialista traz um dado relevante à população que é o fato da limpeza das caixas-d’água comprometerem a qualidade da água distribuída pelas empresas de abastecimento, pois, todo o trabalho destas podem se tornar em vão, como afirma a assessora de educação ambiental da SABESP[1], Luzia Helena Almeida.
A terceira pergunta diz respeito à segurança da água engarrafada, que, segundo o especialista Rubens, não é segura. Segundo uma pesquisa feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 14% das 190 amostras de água mineral analisadas, possuíam irregularidades sanitárias. O autor coloca este fato como sendo responsável tanto o manancial da qual a água é extraída, como também a qualidade e higiene das embalagens na qual esta água é envasada.
A última pergunta é: “O que é melhor para o meio ambiente: consumir água da torneira ou engarrafada?”. A resposta, não é a esperada, pois, segundo Born, a água da torneira é a ideal para consumo. Embasado em dados de um estudo do Instituto de Reciclagem de Recipientes dos Estados Unidos, Born coloca esta preferência pela água da torneira por motivos ambientais e ecológicos, pois, a produção de 1 quilo de garrafa PET demanda 17,5 litros de água, além de liberar 2,3 quilos de gás-carbônico no ar e ainda coloca o fato de que no transporte desta água, os caminhões também são emissores destes poluentes.
CONCLUSÃO
A água que sai da torneira, dependendo de onde o cidadão more, pode ser a opção mais saudável e ecológica para consumo.
[1] Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - é uma empresa de economia mista, de capital aberto, que tem como principal acionista o Governo do Estado de São Paulo e atua como concessionária de serviços sanitários municipais.
Presente em 367 municípios do Estado de São Paulo, ela é responsável pelo planejamento, construção e operação de sistemas de água, esgotos e efluentes industriais.
Sua matéria-prima é a água. Daí sua implicação direta com o meio ambiente, o ciclo hidrológico e a preservação dos mananciais.
Fonte: http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=4&proj=sabesp&pub=T&db=&docid=FFCDD6EDD87C83968325708200673822. Acesso em 20/10/2007, às 09:53 a.m.
Texto de reportagem com o Engenheiro Rubens Harry Born publicado na Revista ÉPOCA de 16 de julho de 2007.
POR CAROLINE DE PAULA BALBINO
Trata-se de uma entrevista com o engenheiro Rubens Harry Born, doutor em saúde pública e especialista em uso e gestão de água e diretor da ONG Vitae Civilis.
O engenheiro tem feito diversos investimentos em adaptações de sua residência com o escopo de fazer a capitação de água das chuvas para seu consumo e de sua família. O especialista diz confiar na água em que bebe.
A revista com a finalidade de informar seus leitores, traçou alguns questionamentos com o escopo de elidir dúvidas freqüentes relacionadas ao aproveitamento da água das chuvas e suas peculiaridades.
A primeira pergunta foi a seguinte: “É mais seguro beber água da rede de abastecimento ou engarrafada?”.
Segundo o especialista, pode depender de vários fatores e o primordial é conhecer o trabalho de abastecimento de sua cidade e se o manancial que abastece esta região possui boas condições para o consumo de sua água.
Born traz alguns dados da realidade brasileira que mostram o despreparo do poder público em atender a população com padrões de qualidade da água com a devida qualidade estabelecida pela OMC, qual seja, a região Norte e Nordeste. O mesmo também informa que a população possui mecanismos de acesso a tais informações de seus mananciais através da Secretaria de Saúde dos municípios, como também a obrigação das empresas de abastecimento em informar tal qualidade da água que distribuem.
A segunda pergunta é “porque nem sempre se pode beber água direto da torneira”, e o especialista traz um dado relevante à população que é o fato da limpeza das caixas-d’água comprometerem a qualidade da água distribuída pelas empresas de abastecimento, pois, todo o trabalho destas podem se tornar em vão, como afirma a assessora de educação ambiental da SABESP[1], Luzia Helena Almeida.
A terceira pergunta diz respeito à segurança da água engarrafada, que, segundo o especialista Rubens, não é segura. Segundo uma pesquisa feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 14% das 190 amostras de água mineral analisadas, possuíam irregularidades sanitárias. O autor coloca este fato como sendo responsável tanto o manancial da qual a água é extraída, como também a qualidade e higiene das embalagens na qual esta água é envasada.
A última pergunta é: “O que é melhor para o meio ambiente: consumir água da torneira ou engarrafada?”. A resposta, não é a esperada, pois, segundo Born, a água da torneira é a ideal para consumo. Embasado em dados de um estudo do Instituto de Reciclagem de Recipientes dos Estados Unidos, Born coloca esta preferência pela água da torneira por motivos ambientais e ecológicos, pois, a produção de 1 quilo de garrafa PET demanda 17,5 litros de água, além de liberar 2,3 quilos de gás-carbônico no ar e ainda coloca o fato de que no transporte desta água, os caminhões também são emissores destes poluentes.
CONCLUSÃO
A água que sai da torneira, dependendo de onde o cidadão more, pode ser a opção mais saudável e ecológica para consumo.
[1] Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - é uma empresa de economia mista, de capital aberto, que tem como principal acionista o Governo do Estado de São Paulo e atua como concessionária de serviços sanitários municipais.
Presente em 367 municípios do Estado de São Paulo, ela é responsável pelo planejamento, construção e operação de sistemas de água, esgotos e efluentes industriais.
Sua matéria-prima é a água. Daí sua implicação direta com o meio ambiente, o ciclo hidrológico e a preservação dos mananciais.
Fonte: http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=4&proj=sabesp&pub=T&db=&docid=FFCDD6EDD87C83968325708200673822. Acesso em 20/10/2007, às 09:53 a.m.
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